Do Dicionário de Citações

Dupla delícia.
O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
Mário Quintana

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Pausa Literária

Instituto de Estudos Brasileiros
&
Departamento de Teoria literária e Literatura comparada
promovem
                                                                    
VANGUARDAS ARTÍSTICAS E NACIONALISMO COSMOPOLITA


Prof. Fernando Cabral Martins (Universidade Nova de Lisboa)

1. 
A definição de Vanguarda versus Modernismo: uma arte de montagem e mistura versus uma arte de pureza e autonomia. A performatividade da Vanguarda  versus formalismo modernista.
Continuidade e inter-relação entre Vanguarda e Modernismo: a montagem como criação de mundos necessita da consciência material das formas. 
Definições fundadoras e argumentações teóricas de referência.
Os casos de Orpheu e de Klaxon

2. 
A importância da experiência parisiense de Mário de Sá-Carneiro. As aventuras europeias de Almada Negreiros (Paris e Madrid). A experiência brasileira em António Ferro e o Modernismo como diluição popular da Vanguarda. 
O Modernismo brasileiro e a sua componente nacionalista: Mário de Andrade e Oswald de Andrade.
O nacionalismo cosmopolita como síntese poético-crítica em Fernando Pessoa.


Fernando Cabral Martins é professor de Literatura Portuguesa na Universidade Nova de Lisboa. Autor de inúmeros artigos e livros sobre a literatura e a arte portuguesas: Cesário Verde ou a Transformação do Mundo (1988), O Modernismo em Mário de Sá-Carneiro (1994), O Trabalho das Imagens (2000), Julio. O Realismo Mágico (2005). Desde 1996, organizou pela editora Assirio e Alvim várias edições de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros e outros. Coordenou o Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português (2008) e também publicou livros de ficção. 


quinta-feira, 14 de maio de 2015

JORNADA

Da Economia do Texto às Modalidades Editoriais


Preâmbulo


A edição de livros constitui uma atividade coletiva, a qual incorpora diferentes competências e saberes. Desde o recebimento do original ao volume que acaba de sair da gráfica, foram acionados profissionais de revisão, preparação, composição, artes gráficas… ao que se somam os responsáveis pela promoção e distribuição do livro, atividades que exigem um conhecimento prévio do conteúdo que se pretende colocar em evidência. Isso faz do livro um produto complexo, pois incorpora no seu processo de produção e venda competências intelectuais, artísticas, industriais e comerciais.


A tomada de consciência da complexidade do processo editorial e gráfico e da importância de se investir no conhecimento dessas etapas tem mobilizado profissionais e amadores na organização de cursos e de palestras destinados a essa temática. As editoras, por seu turno, têm investido no aprimoramento de seus quadros e na formação de novos profissionais, através da promoção de oficinas e até mesmo pela organização de cursos de formação continuada. Trata-se de um movimento da maior importância, pois responde favoravelmente ao desenvolvimento do setor editorial no Brasil e à pouca oferta de cursos de formação superior na área de editoração – lembremos que a Universidade de São Paulo é a única instituição pública a prover este setor no estado. À vista desse quadro, justifica-se a iniciativa da Editora da Universidade de São Paulo em parceria com o Núcleo de Estudos do Livro e da Edição (Nace-USP) no sentido de estender para a sociedade fóruns que abordem questões relevantes relacionadas à economia do livro, seja de natureza filósofica, histórica, literária, econômica ou técnica.
Nossas iniciativas têm obtido grande êxito na comunidade universitária e entre profissionais e amantes do livro de modo geral, como atesta a última jornada “Publisher? Editor”, que ocorreu no último 3 de março.
A Jornada “Da Economia do Texto às Modalidades Editoriais” pretende reunir os professores do curso de Editoração e convidados ativos no meio intelectual e profissional, cujas reflexões se voltam para um aspecto da maior importância e ainda pouco investigado no país, o qual poderia se resumir às seguintes questões: as modalidades editoriais interferem no significado do texto? E, no sentido inverso, o texto interfere na forma editorial?
O Seminário foi programado a partir de seções temáticas, as quais devem funcionar como aulas públicas ministradas por especialistas nos temas abaixo elencados. O objetivo do evento é o de incitar o público para novas questões relativas ao fazer editorial, cujos desdobramentos podem se dar em nível de pós-graduação, ou em outros cursos de extensão cultural de curta ou de média duração.

Segunda-Feira, 18 de Maio de 2015

LIVRARIA JOÃO ALEXANDRE BARBOSA – EDUSP
LOCAL : COMPLEXO BRASILIANA


9h00
Abertura “O Núcleo de Estudos do Livro e da Edição comemora suas boas de papel com o lançamento de um site e presta homenagens aos Amigos do Livro"

Conferência Magna
Jerusa Pires Ferreira (ECA-USP/Pós-Graduação PUC-SP)

10h30

1. Das Modalidades do Texto Político no Brasil Oitocentista: o caso de François Guizot e sua fortuna editorial
Marisa Midori Deaecto (ECA-USP)

2. Por uma retórica machadiana: Quincas Borba (1891) entre o jornal e o livro
Jean Pierre Chauvin (ECA-USP)

3. O Coruja: do Folhetim ao Livro
Maria Vianna (Editora e Mestre pelo IEB-USP)

14h30

4. Ambiência Discursiva e Produção do Sentido: A Trajetória de Publicação dos “Quadros e Costumes do Nordeste”, de Graciliano Ramos
Thiago Mio Salla (ECA-USP)

5. Graciliano Ramos no jornal e no livro: consciência e estilo
Ieda Lebensztayn

6. Conexões entre Sistema Literário e História Editorial
Fernando Paixão (IEB-USP)

16h30

7. Ecdótica: uma introdução
José De Paula Ramos Jr. (ECA-USP)

8. Do Texto ao Livro, Múltiplos Processos
Plinio Martins Filho (Editor, Presidente da Edusp, ECA-USP)

9. Texto, Imagem e Design. Não Necessariamente Nesta Ordem
Gustavo Piqueira (Designer Casa Rex)